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Estudo de ciência de dados revela desigualdades sociais e regionais durante a pandemia no Brasil

Estudo de ciência de dados revela desigualdades sociais e regionais durante a pandemia no Brasil

Com participação do IDOR, estudo traz a análise de 250 mil casos de Covid-19 e faz um retrato das diferenças nas estruturas de atendimento no país

 

Um artigo publicado na semana passada no jornal científico The Lancet chamou a atenção de profissionais de saúde no mundo inteiro, pela análise detalhada de uma enorme quantidade de dados sobre a evolução da Covid-19 no Brasil. Resultado de uma colaboração multi-institucional – Barcelona Institute for Global Health, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio, Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Evandro Chagas/Fundação Oswaldo Cruz e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino –, o artigo mostra como os casos mais graves da Covid-19 evoluíram nas cinco macrorregiões do país e busca explicar as diferenças observadas a partir da análise combinada de dados demográficos e da estrutura hospitalar de cada uma delas.

O grupo analisou informações sobre as internações de 254.288 pacientes adultos (idade acima de 20 anos) com confirmação do diagnóstico de Covid-19 por PCR, no período de 16 de fevereiro a 15 de agosto. A idade média destas pessoas foi 60 anos, sendo 56% homens e 44% mulheres (confirmando achados anteriores de um predomínio do sexo masculino nas apresentações mais graves). A mortalidade geral foi de 38%, aumentando expressivamente com a idade (66% acima de 80 anos). 

Foram feitas análises comparativas de evolução de acordo com o nível de escolaridade, raça, quadro clínico, necessidade de suporte ventilatório, entre outros parâmetros. As diferenças na forma como a doença evoluiu em cada uma das regiões tornaram ainda mais evidente a disparidade na estrutura hospitalar e no preparo dos profissionais de saúde para atendimento dos quadros de insuficiência respiratória, o que já era reconhecido previamente ao início da pandemia. Ainda assim, o atual trabalho também se configura em uma obra importante na área de ciência de dados, pois nos permite entender melhor os desafios que o país enfrentou e continuará enfrentando durante a pandemia.

Vale destacar que todas as análises do grupo se deram sobre bases de dados públicas. As informações sobre as internações hospitalares por Covid-19 foram extraídas do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), base de dados que monitora regularmente os casos de infecções respiratórias agudas graves, enquanto outros dados sobre a evolução da infecção a nível municipal e estadual foram obtidos de bases coletadas pelo Brasil.io Consortium. Os dados populacionais foram coletados nas estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e as informações sobre as estruturas hospitalares recolhidas do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).  

“A principal mensagem é que a pandemia afeta de forma desigual o Brasil. Ela adoece e mata mais quem é mais pobre. Há desigualdades regionais e intrarregionais. Na Região Norte, por exemplo, a mortalidade da faixa etária entre 20 e os 39 anos é o dobro da vista no Sul. As diferenças regionais já existiam antes, mas a pandemia aumentou-as imensamente”, comenta o Dr. Fernando Bozza, coordenador do estudo e pesquisador do IDOR e da Fiocruz.


Escrito por Cláudio Ferrari.

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22.01.2021

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