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Medicina Baseada em Evidências: A Importância da Pesquisa Clínica na Oncologia

Medicina Baseada em Evidências: A Importância da Pesquisa Clínica na Oncologia

O mês de outubro é marcado pela campanha de conscientização sobre o câncer de mama. A doença é causada pela multiplicação desordenada de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos.

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois de excluirmos o câncer de pele. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o ano de 2020 foi mais de 73 mil novos casos.

Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento de um câncer de mama, como o histórico familiar, excesso de peso, atividade física insuficiente, exposição à radiação ionizante e determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher.

O Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) realiza pesquisas em conjunto com a Rede D’Or e a Oncologia D’Or. O Instituto desenvolve estudos translacionais e participa de ensaios clínicos globais patrocinados pelas indústrias farmacêuticas.

“Quando a falamos sobre medicina baseada em evidências, que a gente vai propor um tratamento que é o melhor tratamento baseado nas evidências científicas, a pesquisa clínica é o instrumento onde a gente constrói essas evidências” informa a Dra. Laura Testa, oncologista clínica da Oncologia D’Or/SP e pesquisadora do IDOR.

O desenvolvimento de um novo produto se apoia em estudos clínicos para avaliar a segurança e eficácia. “Tudo que a gente usa hoje em dia, não apenas medicamentos que administramos, mas também as técnicas cirúrgicas empregadas, quais são as mais recomendadas ou não, vem de pesquisa clínica” esclarece a oncologista. Esses ensaios são categorizados em diferentes fases, como I, II, III e IV, variando conforme o número de participantes e os objetivos específicos de cada etapa. “Vale lembrar que pesquisa clínica é uma pergunta. Então, a gente está fazendo uma pergunta para a qual ainda não sabemos a resposta. Muitas vezes, as perguntas vêm em diferentes fases de tratamento e tem situações em que a gente tem um remédio que já sabemos e que funciona bem, mas a gente quer entender melhor algum aspecto daquele tratamento” Dra. Laura complementa. 

O tratamento do câncer de mama varia de acordo com as características individuais de cada paciente. A abordagem terapêutica pode envolver procedimentos cirúrgicos, quimioterapia, hormonioterapia ou ainda uma combinação de quimioterapia com anticorpos monoclonais. A escolha do tratamento considera a localização e tamanho do tumor, além de analisar o tipo de células ali presentes, incluindo a presença ou não de receptores de estrogênio, progesterona e da quantidade do receptor HER2 na superfície da célula (do inglês, Human Epidermal growth factor Receptor 2).

“Então, quando a gente tem um estudo clínico que demonstra que tem um tratamento novo melhor que o tratamento anterior, conseguimos beneficiar todas aquelas pacientes que vão passar a usar um novo tratamento” a pesquisadora menciona. “Esse é o primeiro e maior objetivo da pesquisa clínica: beneficiar diretamente as pacientes. Claro que esse benefício não necessariamente é da paciente que entrou no estudo, é um benefício para as pacientes que vão receber um tratamento melhor de algo é que já foi gerado pela pesquisa anteriormente.”

Quando perguntada sobre os desafios na realização dos estudos clínicos, a oncologista destaca a importância da desmistificação do que é pesquisa clínica e os benefícios, para que a população entenda o que é o método científico. Outro ponto é relacionado as avaliações regulatórias, com passos burocráticos importantes pra garantir a segurança dos voluntários no Brasil, mas que às vezes podem levar bastante tempo.

Por fim, a Dra. Laura Testa ressalta os avanços científicos mais recentes em termos de tratamento do tumor de mama. “Por exemplo, um câncer de mama receptor hormonal positivo/HER-2 negativo, que é a doença mais comum da classe dos inibidores de CDK (quinases dependente de ciclina), tem três remédios aprovados no Brasil que vieram de estudos de fase três que foram conduzidos. A gente teve a sorte de poder conduzir alguns deles, é uma alegria participar desse desenvolvimento”.

 

Referências:

INCA

Ministério da Saúde

National Breast Cancer

Sociedade Brasileira de Profissionais em Pesquisa Clínica

Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica

Escrito por Manuelly Gomes
Revisão: Dr. Claudio Ferrari

19.10.2023

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